MENUS

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DEPRESSÃO PÓS- PARTO.

depressao_pos_parto01A visita da cegonha é um momento mágico para a mulher. A vontade enorme de ver o rostinho do bebê, poder beijar, abraçar, afinal são nove meses vendo e sentindo as transformações no corpo, desejando a tão esperada chegada do seu filho. Para as mães o parto é um momento marcante, para elas também começa uma nova vida cheia de emoções, alegrias e até mesmo em alguns casos, surpresas não planejadas. Isso porque para muitas mulheres o nascimento do filho pode ser o inicio de um sofrimento profundo, a tão comum depressão pós-parto.
A depressão pós-parto é um estágio onde a mulher passa por um processo depressivo após o período de ganhar o bebê. As causas dessa depressão são várias, podendo ser em alguns casos no período gestacional ou depois do parto. Motivos estes por transformações hormonais, ocasionando um desequilíbrio dentro da mulher, ou por fatores da criança possuir alguma “anomalia”, doença, etc. e então a mãe acaba tendo uma decepção por não ter o seu primeiro filho todo “perfeitinho”, enfim, diversos são os fatores que podem aflorar a uma depressão puerperal. A depressão pós-parto possui um conjunto de sintomas depressivos, como: tristeza, desanimo, falta de motivação, desinteresse pelo bebê, chorar muito, etc.
depressao-pos-partoHoje é considerada depressão pós-parto até 1 ano após o nascimento do bebê. Não existindo regra para a manifestação da doença, podendo ser em qualquer gestação, primeiro filho, segundo e assim por diante. De acordo com estatísticas 1 entre 7mulheres são vítimas da doença.
Infelizmente não existe um protocolo mundialmente estabelecido de prevenção da depressão pós-parto. Existem fatores que podem ser executados que possam diminuir uma possibilidade, mas não que evite.
No período em que a mulher tem doença nem mesmo o rostinho, o pezinho e nem o choro do bebê chamam a sua atenção. As únicas lágrimas que as comovem são as de si própria, só que são lágrimas de infelicidade. A depressão puerperal é uma doença e que se não for tratada pode levar o aumento do risco de suicídio, prejudicar muito o cuidado dessa mulher com ela mesma e com o bebê. Sendo negligente involuntariamente ao seu filho, desencadeando assim vários prejuízos a ambos.
A família nesse momento é de suma importância na vida da mulher que sofre da doença, pois dar força, ter paciência e fazer reconhecer que essa mulher precisa de ajuda médica é de vital importância para sua sobrevivência e de seu filho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...