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sábado, 30 de abril de 2011

PORQUE OS HOMENS NÃO GOSTAM DE IR A IGREJA ?



Já parou para pensar no motivo por que os homens cristãos estão como se tivessem sidos excluídos? Ou por que a maioria dos homens másculos acha absolutamente impossível ter um bom relacionamento com a liderança cristã?

Você não está sozinho.

Eu costumava pensar que o problema estava comigo.



• Uma típica congregação Brasileira atrai um público adulto que é 61 % de mulheres e 29 % de homens. Essa diferença entre homens e mulheres aparece em todas as categorias.



• Em qualquer domingo há 10 milhões de mulheres adultas a mais do que homens nas igrejas do Brasil.



• Neste domingo quase 35% das mulheres evangélicas casadas irão ao culto sem o marido.



• As atividades de culto no meio da semana atraem de 70 a 80% de participantes do sexo feminino.



• 90% dos meninos que estão sendo criados nas igrejas as abandonarão ao chegarem à idade de 20 anos. Muitos deles jamais voltarão.



• Mais de 90% dos homens nos EUA acreditam em Deus, e cinco de cada seis homens se classificam como cristãos. Mas só um de cada seis deles freqüentam uma igreja em qualquer domingo determinado.



No Brasil o número é parecido só dois de cada seis freqüentam a igreja. Geralmente, os homens aceitam a realidade de Jesus Cristo, mas não conseguem ver nenhum valor em ir para a igreja. E os que já estão lá provavelmente é algum líder, Pastor, Bispo, Diácono, etc ... O Grupo de missões Você é especial para Deus, ouviu alguns homens e as respostas foram sempre as mesmas “desanimei com o meu Pastor” ou “estive seis anos dentro da igreja e nunca tive uma oportunidade de cantar nem um hino da harpa” ou “existe muita disputa para as cadeiras dos púlpitos, não quero fazer parte disso”.

Essas são estatísticas absolutamente assustadoras, mas não são de surpreender.

J. Grant Dys argumenta em seu blog que dá para se ver os desdobramentos dessa realidade em nossas famílias (ou pelo menos no que restou delas), nossas escolas, nossos clubes e nas prisões de nossa sociedade.

Num nível cultural, nós todos sabemos que a idéia de um “homem real” foi quase que totalmente eliminada de nossa consciência social. Os homens são objetos de zombaria e difamação. Assista a qualquer comercial ou comédia de TV e você verá com os próprios olhos um fogo cerrado de ataques, todos designados para agredir a dignidade da masculinidade real e o papel modelo histórico do homem como provedor e protetor.

Não estou dizendo nenhuma novidade. Muitos já tocaram nesse assunto, alguns muito melhor do que eu. Mas o que me preocupa não é que a sociedade em geral tenha rejeitado a masculinidade. O que me preocupa é que as igrejas agem como cúmplices dos que promovem o conceito de se excluir a masculinidade. E não são apenas as igrejas liberais que são culpadas nesse negócio.

Na vasta maioria das vezes, o “papel modelo” pastoral nos círculos evangélicos reflete aquele personagem dos “Simpsons”, o Rev. Love Joy. Nossos pastores são tapados estranhos, esquisitos ou inofensivos, ou são tipos astutos de homens metidos a carinhosos que conseguem literalmente derramar lágrimas ao som de uma moedinha, ou um envelope de dizimo recheado, mas não têm absolutamente nenhuma coragem de assumir uma posição contra o mal ou ensinar a verdade inequívoca com autoridade.

Homens masculinos santos, optando em vez disso por serem “bacanas”. Eles abdicaram do seu chamado de “falar a verdade”, por puros interesses politicamente corretos. E decidiram que manipular as pessoas com livros emocionais de auto-ajuda e pregações engraçadas é melhor como ponto principal do que treinar e ensinar os homens de suas congregações a serem líderes e guerreiros de Cristo. E como resultado, a igreja evangélica está sofrendo de escassez de homens de verdade.



A culpa é do feminismo?



Agora, podemos culpar o movimento feminista por tudo o que quisermos mas nada mudará, porque no fim, os homens adotaram sua própria feminização. Conforme aponta Dys, os homens mesmos fizeram isso consigo porque se tornaram delicados e preguiçosos. As mulheres nada tem a ver com isso.

Os homens estão muito mais interessados em favorecer o movimento de mulheres do que em expressarem sua masculinidade. E quer seja porque queremos ser “populares com as garotas”, porque somos inseguros e incertos demais acerca de liderança, ou se é por pura exasperação (“Elas querem assumir a liderança? Vão em frente. Não vou mais discutir”), estamos abrindo mão de nossos papéis na família, igreja e Estado.

Mas vamos ser claros numa coisa: Não tínhamos nenhum direito de abdicar dessa responsabilidade.

A solução é bem simples: Os homens precisam ser homens de novo. Eles precisam assumir sua responsabilidade do jeito que Deus planejou que eles se conduzissem. E a igreja precisa reaprender como ajudá-los nisso de novo.



Extraído



Simone Sillos

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