Governo atendeu alguns apelos de Anna Hazare, como a criação do cargo de mediador da República cujo intuito é fiscalizar políticos
Anna Hazare diz que está pronto para 'morrer pela Índia' (Sajjad Hussain/AFP)
O militante anticorrupção indiano Anna Hazare aceitou encerrar no domingo a greve de fome, iniciada há 12 dias, depois de receber a confirmação de concessões dos parlamentares. A iniciativa de Hazare teve por objetivo a criação, por parte do governo, de uma lei contra a corrupção. O projeto de lei, chamado Lokpal Bill, deseja criar um posto de mediador da República para fiscalizar os políticos e os funcionários públicos. Ele deseja que o mediador tenha poderes para investigar também o chefe de governo e os altos magistrados no caso de suspeita de corrupção.
Neste sábado, o governo anunciou que vai atender algumas de suas demandas. É o caso da criação do cargo de mediador da República em cada um dos 29 estados do país, a redação de uma "carta do cidadão" e a ampliação dos poderes do mediador a todos os funcionários do governo.
"Durante 12 dias as pessoas do povo estiveram aqui. É a vitória deles", afirmou o ativista de 74 anos. A campanha de Hazare para endurecer a legislação anticorrupção encontrou grande apoio na população. E também gerou muita pressão sobre o governo de centro-esquerda, que demorou a adotar medidas de combate à corrupção. "Anna Hazare aceitou cessar o jejum amanhã pela manhã (domingo). Está contente com a decisão do governo de aceitar suas propostas", declarou Vibhav Kumar, porta-voz da campanha "Índia contra a corrupção".
O militante radical iniciou a greve de fome em 16 de agosto, dia em que foi detido após as grandes manifestações em todo o país que pediam o fim da corrupção. Hazare foi liberado três dias mais tarde e seguiu para uma praça de Nova Délhi, onde prosseguiu com o jejum para exigir mais rigor no projeto de lei anti-corrupção.
Neste sábado, o governo anunciou que vai atender algumas de suas demandas. É o caso da criação do cargo de mediador da República em cada um dos 29 estados do país, a redação de uma "carta do cidadão" e a ampliação dos poderes do mediador a todos os funcionários do governo.
"Durante 12 dias as pessoas do povo estiveram aqui. É a vitória deles", afirmou o ativista de 74 anos. A campanha de Hazare para endurecer a legislação anticorrupção encontrou grande apoio na população. E também gerou muita pressão sobre o governo de centro-esquerda, que demorou a adotar medidas de combate à corrupção. "Anna Hazare aceitou cessar o jejum amanhã pela manhã (domingo). Está contente com a decisão do governo de aceitar suas propostas", declarou Vibhav Kumar, porta-voz da campanha "Índia contra a corrupção".
O militante radical iniciou a greve de fome em 16 de agosto, dia em que foi detido após as grandes manifestações em todo o país que pediam o fim da corrupção. Hazare foi liberado três dias mais tarde e seguiu para uma praça de Nova Délhi, onde prosseguiu com o jejum para exigir mais rigor no projeto de lei anti-corrupção.
(Com AFP)
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