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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Lindo texto da Thamara.


Experimentando Deus no luto


  
 



 Com a mesma frequência que o blog fica funciona, ele pára. E hoje ele volta ao status: ATIVO!
    Com toda sinceridade, eu escrevo pra mim. Porque gosto, porque me faz bem, e porque eu aprendo. Sim, aprendo e me aperfeiçoo (e hoje volto a escrever por esse motivo). Não gosto de forçar a barra. Eu sempre digo que muito melhor é quem vive uma palavra e não quem tem uma palavra. Ter é fácil. Basta pegar uma idéia central e em cima disso esboçar algumas palavras. Viver é que é o forte. Quando você vive fica que nem eu agora, tentando encaixar tanta coisa em poucas linhas. O que sai do coração é impossível não chegar em outro coração. E se tem uma palavra que eu gosto (dentre as milhões) é INTENSIDADE. É a intensidade, que segundo o dicionário Aurélio significa forte e marcante, que dá o tempero das palavras, das atitudes e da vida. Resumindo isso tudo, hoje eu volto a escrever no blog, até o dia que as palavras deixarem de sair do meu coração. ;)

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Experimentando Deus no luto

    Há mais ou menos dois meses, perdi alguém especial. Alguém que quando eu era menina, me ensinou a caminhar com o Senhor, com quem aprendi valores, que me ensinou a ser forte, a acreditar em mim, a perserverar, a ter fé, e acima de tudo, a ser uma mulher. Perdi minha mãe.
    Logo após meu nascimento, minha mãe passou a sofrer com sérios problemas de saúde (anos de luta com o Lupus e depois a batalha de viver sem a função renal), e talvez por isso não tenho recordações de na minha infância ter visto minha mãe saudável. E o mais impressionante, é que também não lembro de tê-la visto por um momento sequer questionando a Deus.
    Quando eu questionava a Deus o porque disso tudo acontecer com alguém tão amável, correta e temente, eu a via cheia de fé, e crendo que as coisas iriam melhorar. Foi assim que cresci. E foi assim que Deus a sustentou todos esses anos.
    E talvez por tudo isso, no momento em que Deus a levou para junto Dele, eu descansei... acreditei... e não questionei. Era impossível diante de tudo que vivi com ela, e com o Deus dela (que se tornou o meu Deus também nos meus 14 anos) questionar alguma coisa. Dizem que só sentimos o amor de mãe quando nos tornamos uma. E eu digo que só sabe o amor de um filho por uma mãe, quem permite que esse relacionamento ocorra. Eu fui filha. Em mim hoje não há um arrependimento. Não há sentimento de "deveria ter". Eu amei... eu me doei... eu obedeci... eu honrei... eu ouvi.
    Em pouco tempo eu experimentei sentimentos opostos de um modo muito intenso: o luto e a confiança. O luto da perda. Perder sempre dói e abre um buraco. A confiança traz alívio a dor, e vai colocando no buraco vazio da ausência, as boas lembranças. Nesses dias conheci o Deus Real, Pai e Fiel. Um Deus de perto.
    Para os que perderam alguém e ainda vivem um tempo de luto, eu digo uma coisa: deixe Deus tomar esse buraco de sua vida. Ele é o suficiente e Nele sempre haverá o suficiente.


Nota do autor do blogger - Eu particularmente tenho um amor muito grande pela Thamara,e ela marcou a minha vida pra sempre no episodio da morte de sua mãe,ela me ensinou sobre descansar e confiar..


http://thamarasenos.blogspot.com.br/2012/04/experimentando-deus-no-luto.html


Até o próximo post. Paz!
Thamara G. S. de Oliveira



Um comentário:

  1. Pastor. Você fez parte de tudo isso. De alguma forma eu só espero que esse testemunho pessoal alcance outras vidas e glorifique à esse Deus tão Fiel. Muito obrigada pelo carinho.

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