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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O cristianismo é hoje a maior religião formal da China

O livro Deus é vermelho do polêmico autor Liao Yiwu com histórias de valentes religiosos chega ao Brasil pela Editora Mundo Cristão 
Muitos devem estar se perguntando, como uma sociedade abertamente ateia abriga 70 milhões de cristãos praticantes no país? Apesar de todo o envolvimento de um governo totalitário que tentou banir as formas de fé do país, a luta dos líderes cristãos persiste na busca pela liberdade religiosa.
Prova disso é o novo livro do jornalista Liao Yiwu Deus é vermelho. Uma obra que vai deixar para a humanidade histórias de um povo que viveu a sua fé às escondidas e por isso paga um preço alto. Fatos marcantes – como o Massacre da Praça da Paz Celestial que aconteceu em 1989, quando o exército chinês reprimiu violentamente um protesto em massa por liberdade e democracia, deixando um saldo de 3,6 mil mortos e 60 mil feridos – ficaram conhecidos mundialmente.
Em Deus é vermelho , Liao traz aos leitores, pela primeira vez, uma coleção de 18 entrevistas vagamente interligadas e ensaios escritos entre 2002 e 2010. Algumas histórias, embora únicas e pitorescas, ilustram as experiências de cristãos chineses comuns e evidenciam as controvérsias políticas e sociais que os envolvem e, por vezes, ofuscam a questão da fé cristã na China hoje.
Outros trechos capturam os anos sombrios da era Mao, quando as garras da perseguição política não deixaram nenhum local intacto na China e milhares de cristãos foram torturados e assassinados. Cada história narrada neste livro coloca um rosto humano sobre as batalhas políticas históricas e contínuas, encenadas por pessoas comuns contra o que ainda é um Estado policial. O passado, o presente e o futuro coexistem nas páginas desta intrigante obra que chega ao Brasil pela editora Mundo Cristão.
Sobre o autor
Yiwu é um autor chinês, repórter, músico e poeta. Ele é um crítico do regime chinês, motivo a qual foi preso. Seu poema épico “Massacre”, composto em 1989 em condenação à sangrenta repressão do governo na Praça da Paz Celestial, o levou a quatro anos de prisão. Seu livro “The Corpse Walker: Real Life Stories, China from the Bottom Up”, de 2008, que narra a vida dos marginalizados da sociedade comunista, permanece proibido lá.

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